A arte de embelezar
Hoje em dia a dita “moda afro” está muito em alta. Por que não, então, valorizar a nossa beleza negra através da história?
Nessa busca por valorizar e exaltar nossa beleza, cabe sempre uma pesquisa que muitas vezes acaba nos levando para um mundo lindo, histórico e muito diverso.
Por sua vez, a arte milenar dos turbantes diz muito sobre o processo de formação da nossa própria cultura. Conhecer as origens culturais dos turbantes é uma forma de valorização da identidade. Muita gente, hoje em dia, usa o mesmo somente como forma de adorno para se embelezar, porém esse elemento para as culturas africanas é também um símbolo de resistência, identidade cultural e luta contra o preconceito.
Com a chegada de uma tendência chamada “étnica”, a moda busca extrair hábitos e costumes de determinados povos para exibir em suas peças a beleza das cores fortes vindas de Áfricas junto com seus acessórios imponentes que remetem de imediato ao continente africano.
Nesse mesmo contexto, a Indústria de Beleza não fica atrás, uma vez que a população negra se torna uma grande parte de consumidores ativos e frequentes.
Há um tempo atrás seria difícil encontrar produtos de beleza destinados a mulheres negras e homens negros, principalmente produtos que tivessem composição que levasse em conta características específicas da pele negra.
Pensando nesse mercado de beleza negra que vem crescendo cada vez mais, é possível, hoje, encontrar em grandes marcas nacionais e internacionais produtos desde base para diferentes tonalidades de pele negra até sombras, blushs , iluminadores etc. Na mesma medida, cresce cada vez mais o número de profissionais da área de beleza especializados em pele negra e cabelos crespos.
Embelezar é sempre uma arte que requer cuidado, dedicação e respeito. A “moda afro” se mantém forte e resistente, empoderando cada vez mais pessoas.